Jackson Cionek
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COP30 | DREX Imigrante: Pertencimento Não Tem Fronteira

COP30 | DREX Imigrante: Pertencimento Não Tem Fronteira

Consciência em Primeira Pessoa

Eu tenho 18 anos.
E quando eu ando pela cidade, eu vejo rostos que vieram de muitos lugares.
Vejo gente que chegou fugindo de guerra, de fome, de seca, de promessas quebradas.
Gente que deixou tudo para trás — sua língua, sua casa, sua história — para tentar existir de um jeito menos doloroso.

Alguns trabalham muito.
Outros estão perdidos.
Outros tentam, mas não conseguem entrar.

Eu percebo uma coisa:
ninguém escolhe deixar seu lar por conforto.
Se alguém se move, é porque algo muito profundo se rompeu.

E quando essas pessoas chegam aqui, elas entram no mesmo ar que eu respiro.
Somos metabolismo do mesmo território.

Então como é que a gente pode fingir que pertencimento tem fronteira?


1. Pertencer é Biológico (não cultural, nem legal)

Os seres humanos têm um mecanismo biológico chamado Quorum Sensing Humano (QSH).
Ele serve para reconhecer:

  • segurança,

  • vínculo,

  • proteção,

  • e cuidado mútuo.

É algo tão antigo quanto o primeiro grupo humano da história.
Pertencer é o que permite:

  • dormir com tranquilidade,

  • criar vínculos,

  • desenvolver cultura,

  • cooperar,

  • aprender,

  • e criar futuro.

Quando uma pessoa não pertence, o corpo entra em estado de ameaça constante.
O cérebro fica preso na Zona 3 — ansiedade, medo, urgência —
a vida vira sobrevivência.

Por isso:

A exclusão não é um problema social.
É uma agressão fisiológica.

E toda agressão fisiológica, quando repetida, vira violência social.


2. DREX Cidadão e DREX Imigrante Não são Iguais — Mas Ambos São Dignidade

DREX Cidadão

  • é direito universal da cidadania,

  • rendimento diário por pertencimento permanente,

  • porque o cidadão é proprietário do Estado.

DREX Imigrante

  • é direito de dignidade enquanto a pessoa vive no território,

  • garantindo condições mínimas para existir sem medo,

  • enquanto ocorre o processo de integração e pertencimento real.

Não é caridade.
Não é favor.
Não é “ajuda aos coitadinhos”.

É o direito humano básico de respirar sem colapso.

Você só pode aprender uma língua se você tem ar.
Você só pode criar laço cultural se está fora da urgência.
Você só pode contribuir se primeiro não estiver desmoronando.

O DREX Imigrante é isso: tempo e ar para reorganizar o corpo.


3. Quem Financia o DREX Imigrante?

Não é o município.
Não é o cidadão local.
Não é o orçamento público que já existe.

A fonte é a balança comercial entre Brasil e o país de origem do imigrante.

Se um país se beneficia do comércio com o Brasil,
ele participa do fundo que garante a dignidade do seu próprio cidadão em trânsito.

Se um país não tem condições econômicas,
o financiamento vem de fundos multilaterais latino-americanos e da ONU,
mas sempre condicionado a:

  • Lixo Zero,

  • restauração ecológica,

  • economia circular,

  • e integração comunitária real.

Ou seja:

O DREX Imigrante é um acordo entre nações —
não uma sobrecarga no povo.

É diplomacia metabólica.


4. Como o DREX Imigrante Se Relaciona com a Zona 2

Quando a pessoa chega ao país:

  • a mente está em alerta,

  • o sono está desregulado,

  • o corpo está em modo de sobrevivência,

  • a atenção está dispersa,

  • a memória está fragilizada.

Esse estado é Zona 3.

Sem tempo, ela não consegue aprender, trabalhar, se conectar, amar ou criar.

O DREX Imigrante estabiliza o corpo humano o suficiente para:

  1. reduzir o cortisol,

  2. estabilizar dopamina,

  3. recuperar sono,

  4. reorganizar a identidade,

  5. criar vínculos culturais.

E quando isso acontece,
a pessoa naturalmente começa a:

  • estudar,

  • contribuir,

  • trabalhar,

  • empreender,

  • participar.

Zona 2 não se impõe.
Ela se permite.


5. Arquitetura Metabólica do Sistema

Elemento

Função

MMI

Todo dinheiro externo entra primeiro como Moeda Mista Internacional

Banco Central (BC)

Filtra origem, prazo e impacto — função de homeostase

DREX Cidadão

Rendimento universal e diário para cidadãos

DREX Imigrante

Rendimento temporário de integração e dignidade

Crédito de Carbono Cidadão

Reconhecimento para quem regenera biomas

Não há competição entre fluxos.
papéis diferentes em um organismo comum.


6. Indicadores de Integração

Indicador

Sinal de Saúde Metabólica

Vínculo comunitário

A vida começa a florescer

Estabilidade emocional

Zona 2 urbana

Participação cultural

pertencimento real

Aprendizado de idioma

relação viva com o novo território

Contribuição produtiva

quando o corpo tem tempo, ele cria

Nenhum desses indicadores depende de cobrança.
Eles emergem naturalmente quando o corpo sai da urgência.


7. Cena Simbólica

Imagine alguém que chega aqui com tudo quebrado por dentro.
No começo, respira pouco.
Olha para o chão.
Fala baixo.
Carrega medo nos ombros.

Mas depois de alguns meses de DREX Imigrante,
essa pessoa:

  • respira fundo,

  • levanta os olhos,

  • sorri,

  • aprende,

  • cria,

  • se liga a outras pessoas,

  • e vira parte do lugar.

Não porque alguém ensinou.
Mas porque o corpo voltou a viver.


8. Chamado COP30

A COP30 é onde o Brasil pode dizer ao mundo:

Fronteira não define pertencimento.
Respiração define.

Se o território é vivo,
quem vive nele faz parte da vida dele.

Não estamos falando de política identitária.
Estamos falando de biologia da convivência.

E agora que eu tenho meu título,
eu posso votar por um país que não nega ar a ninguém.

Porque negar ar a alguém
é negar ar a mim.

E eu não quero mais viver em um território que não respira.

Eu quero viver no organismo vivo da América Viva.





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Jackson Cionek

New perspectives in translational control: from neurodegenerative diseases to glioblastoma | Brain States